Por que Elon Musk, a pessoa mais rica do mundo, está vendendo quase todos os seus bens

Em 2020, o empresário se desfez de todas as casas que possuía em seu nome; o plano é usar o máximo de recursos possíveis para colonizar Marte

Elon Musk: ascensão meteórica e apetite para mais (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

Elon Musk, que ganhou o posto de pessoa mais rica do mundo na última quinta-feira, tem grandes planos para seu patrimônio líquido avaliado em cerca de 118 bilhões de dólares.

O polêmico fundador da montadora de veículos elétricos Tesla e da fabricante de foguetes SpaceX planeja dedicar o máximo de dinheiro possível para colonizar Marte e está vendendo a maior parte de seus bens materiais neste processo, disse o bilionário em entrevista no mês passado à Business Insider.

“Na verdade, quase não terei bens com valor monetário, exceto as ações das empresas”, disse Musk. “Se as coisas são intensas no trabalho, eu gosto de dormir na fábrica ou no escritório. E obviamente preciso de um lugar se meus filhos estiverem lá. Então, vou apenas alugar um lugar ou algo assim.”

Musk anunciou em maio em um tweet que pretendia vender suas casas. “Vou vender todas as minhas posses físicas. Não serei proprietário de uma casa”. Em 2020, o empresário se desfez de todas as casas que possuía em seu nome. A última negociação ocorreu dias antes do Natal, quando fechou um acordo de 62 milhões de dólares com o empresário Ardie Tavangarian, a quem vendeu as últimas quatro casas que tinha em Los Angeles.

Na entrevista, o bilionário reforçou que estava acumulando riquezas não para bens materiais, mas para financiar uma colônia em Marte. “Eu acho que é importante para a humanidade se tornar uma civilização espacial e uma espécie multiplanetária. E vai ser preciso muitos recursos para construir uma cidade em Marte”, disse Musk. “Quero poder contribuir o máximo possível para a cidade de Marte. Isso significa muito capital.”

Segundo ele, a separação de seus bens materias também mostra que está comprometido com seus planos sobre Marte. “Também estou tentando deixar claro que estou falando sério sobre isso”, disse ele. “E não se trata de consumo pessoal. Porque as pessoas vão me atacar e dizer, ah, ele tem todos esses bens. Ele tem todas essas casas. OK, agora eu não tenho mais.”

Em 2018, o empresário já havia declarado: “Metade de meu dinheiro utilizarei para resolver problemas de nosso planeta, e o restante para auxiliar no estabelecimento de uma cidade autossustentável em Marte, assegurando, assim, a continuidade da vida de todas as espécies caso um meteoro nos atinja como na época dos dinossauros ou ocorra a Terceira Guerra Mundial e acabemos nos destruindo.”

Fonte: Exame
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