Imagem: GMM's
Em Agosto, cinco criptomoedas se destacaram: XRP, Dogecoin, SuperVerse, DigiByte e Dash. Essas moedas oferecem inovações no campo dos pagamentos globais, criptografia baseada em memes, ecossistemas de jogos, segurança blockchain e transações rápidas e privadas. Exploraremos as principais características e propostas de valor que tornam essas criptomoedas únicas.
1ª XRP (XRP): XRP é a criptomoeda nativa da Ripple, um sistema de pagamento em criptomoedas criado pela Ripple Labs Inc. XRP é seu “ativo digital construído para pagamentos globais,“ o que implica que a Ripple planeja rivalizar com as transferências de dinheiro geralmente conduzidas pelo sistema bancário. XRP permite que os usuários enviem dinheiro a um custo muito baixo, buscando atrair o interesse de clientes de varejo e bancos. Uma proposta de valor importante da Ripple são seus minúsculos custos de transação, enquanto oferece uma finalidade de transação de menos de cinco segundos.
A empresa foi fundada em 2012 por Chris Larsen e Jed McCaleb, e é baseada no trabalho de Ryan Fugger, que criou a XRP Ledger em 2012. O XRP Ledger é um livro razão criptografado de código aberto fomentado por uma rede ponto a ponto de nós. McCaleb acabou deixando a Ripple e fundou a Stellar, outra criptomoeda para pagamentos.
Após a empresa mudar seu nome original de OpenCoin para Ripple, ela buscou parcerias de alto nível com Bank of America, Santander e Standard Chartered. No entanto, a Ripple logo teve problemas legais com as autoridades reguladoras dos EUA por não cumprir as Leis de Sigilo Bancário, e mais tarde foi rotulada como um título não registrado. Até o começo de 2022, esse processo ainda não foi resolvido.
Além disso, a empresa foi acusada de propaganda enganosa no começo da sua existência.
2ª Dogecoin (DOGE): Dogecoin (DOGE) é baseada no meme popular da internet o "doge" e possui como logotipo um Shiba Inu. A moeda digital de open-source foi criada por Billy Markus de Portland, Oregon e Jackson Palmer de Sydney, Austrália, sendo um fork do Litecoin ocorrido em dezembro de 2013. Os criadores do Dogecoin o imaginaram como algo divertido, uma criptomoeda descontraída que teria maior apelo, indo além do público alvo do Bitcoin, já que foi baseada em meme de cachorro. O CEO da Tesla Elon Musk postou alguns tweets na mídia social dizendo que Dogecoin seria sua moeda favorita.
O Dogecoin difere do protocolo do proof-of-work do Bitcoin em diversas maneiras, uma delas é utilizar a tecnologia Scrypt. A altcoin também possui o tempo de bloco de um minuto, e seu fornecimento total não é limitado, o que significa que não há limites para o número de Dogecoin que podem ser minerados. Você pode minerar Dogecoin tanto sozinho, quanto em um pool de mineração. Um minerador de Doge pode minerar a moeda digital com Windows, Mac ou Linux, e com uma GPU. Desde 2014, você pode minerar Litecoin com o mesmo processo de mineração do Dogecoin, já que os processos foram fundidos.
3ª SuperVerse (SUPER): O SuperVerse representa um ecossistema multifacetado dentro do domínio da criptomoeda e blockchain, focando principalmente na indústria de jogos. No seu núcleo, opera em uma blockchain nativa que é especificamente projetada para atender às necessidades dos gamers, oferecendo transações rápidas e com custo eficiente. Esta blockchain serve como a fundação para uma plataforma e mercado que facilita a emissão e negociação de tokens não fungíveis (NFTs), permitindo aos usuários adquirir ativos digitais únicos dentro do universo dos jogos.
O ecossistema é alimentado pelo token $SUPER, um token ERC20, que desempenha um papel crucial nas operações da plataforma. Os detentores do token não são apenas participantes passivos; eles recebem direitos de governança por meio de uma estrutura de organização autônoma descentralizada (DAO). Esse modelo de governança os capacita a ter voz em decisões chave, incluindo ajustes nas taxas de produtos on-chain. Além disso, o relatório de transparência para a tokenomics e vários guias fornecidos, como o guia de migração BSC, guia de staking DAO e metodologia de recalibração de boosts NFT, garantem que os usuários estejam bem informados e possam navegar pelo ecossistema de forma eficaz.
Fazer staking dos tokens $SUPER desbloqueia vários benefícios para os usuários, incluindo a capacidade de ganhar recompensas, participar de eventos exclusivos e acessar recompensas de jogos personalizadas através de uma rede de parceiros de jogos. Esse mecanismo de staking não apenas incentiva a participação, mas também ajuda a proteger a rede.
4ª DigiByte (DGB): DigiByte (DGB) é um blockchain de código aberto e uma plataforma de criação de ativos. Seu desenvolvimento começou em outubro de 2013 e o bloco gênesis do seu token DGB foi minerado em janeiro de 2014, como um fork do Bitcoin (BTC).
Sendo um blockchain público de longa data e uma criptomoeda, DigiByte usa cinco algoritmos diferentes para melhorar a segurança. Seu objetivo original era melhorar a segurança, capacidade e velocidade nas transações do blockchain do Bitcoin.
A DigiByte consiste em três camadas: um smart contract de “App Store,” um livro razão público e um núcleo do protocolo com nós que se comunicam para transmitir as transações.
DigiByte foi criada por Jared Tate, também conhecido como "DigiMan", que supervisionou sua evolução desde o desenvolvimento até a configuração atual, antes de anunciar que estava se aposentando temporariamente de seu cargo em maio de 2020.
Tate posteriormente retornou, e considerando setembro de 2020, mais uma vez aparece diretamente compromento com o crescimento da DigiByte.
A biografia de Tate afirma que ele estava envolvido com o Bitcoin desde 2012, e foi autor do primeiro livro escrito por um fundador de blockchain, “Blockchain 2035: The Digital DNA of Internet 3.0”.
A operação da DigiByte depende não apenas dos desenvolvedores, mas também da DigiByte Foundation, uma organização voluntária que possui a função de supervisionar a permanência do projeto. Um terceiro grupo de voluntários, a equipe do DigiByte Awareness, é responsável pelo marketing e atividades promocionais.
5ª Dash (DASH): Dash é um blockchain de código aberto e criptomoeda focada em oferecer uma rede de pagamentos rápida, barata e global, que é descentralizada
por natureza. De acordo com o whitepaper do projeto, a Dash busca melhorar o Bitcoin (BTC) fornecendo privacidade mais rígida e transações mais rápidas.
Dash, que o nome vem de "dinheiro digital," foi lançada em janeiro de 2014 como um fork da Litecoin (LTC). A Dash cresceu desde seu lançamento, incluindo recursos como a rede de dois níveis com nós incentivados, incluindo "masternodes", e projeto de governança descentralizada; InstantSend, que permite liquidação de pagamentos instantâneos; ChainLocks, que torna o blockchain da Dash instantaneamente imutável; e PrivateSend, que oferece uma opção adicional de privacidade para transações.
A Dash foi fundada pelos desenvolvedores de software Evan Duffield e Kyle Hagan. O projeto foi originalmente chamado de XCoin, tendo o nome mudado para Darkcoin duas semanas depois, e renomeado novamente para Dash em março de 2015, no intuito de mudar positivamente a imagem.
Antes de lançar a Dash, Duffield era um desenvolvedor de software com experiência em finanças, adquirida na época em que trabalhou na Hawk Financial Group, assim como em relações públicas, tendo desenvolvido algoritmos de machine learning e de busca. Ele idealizou a Dash em 2012, como uma forma de adicionar mais anonimato ao Bitcoin — por isso, originalmente, foi chamada de Darkcoin. Duffield alega que começou como um hobby, codificando-o em apenas um fim de semana. Duffield atuou como o CEO da Dash Core Group — a empresa que apoia o desenvolvimento contínuo, integrações e outras atividades da Dash — até dezembro de 2017, quando se afastou para focar em iniciativas estratégicas.
Hagan também criou o whitepaper original do Darkcoin junto com Duffield. No entanto, ele largou o projeto no início de dezembro de 2014.
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